Filmagens chegando...

Os ensaios do curta-metragem estão chegando ao fim, pois neste final de semana já filmaremos. Na verdade, é incomum a quantidade de leituras e ensaios que conseguimos fazer para este filme, o que é uma sorte. Ensaios, inclusive, na própria locação. Figurinos prontos, equipamentos que serão utilizados fechados, visagismo e maquiagem também, produção de objetos... enfim, tudo certo!

Agora, só a expectativa da equipe de que tudo corra bem e conforme o planejado. Aliás, a equipe: Gabriela Alves (atriz), Diego Freire (ator), Bruna Leonardi (diretora), Nara Marques (diretora), Wanderson Lana (roteirista), Daniel Torrieri Baldi (diretor de produção e supervisor e adaptador do texto), Mariana Marcondes (produtora executiva), Julio Brunet Rocha (diretor de fotografia), Kene Hauser (figurinista e visagista), Pedro Gaspar (editor e assistente de direção), Diogo Oratório (operador de áudio), Junior Moicann (maquiador) e Fê Assumpção (making of).

Abaixo foto das duas diretoras, Nara Marques (primeira) e Bruna Leonardi (segunda), e os atores:

A locação

Achar a locação ideal para um determinado filme não é tarefa das mais fáceis. Para o curta-metragem “Selo” não foi diferente. Queríamos algo muito específico, que misturasse o antigo e o novo. Encontramos o apartamento ideal no centro da cidade, na Avenida São João, bem em frente ao Minhocão. Um apartamento bem cuidado, com móveis novos e estrutura antiga, como portas, pisos, janelas, alguns armários. Por fim, uma vista interessantíssima. Essa locação dará um charme todo especial para o filme que pretendemos fazer.

Produção a todo vapor

A produção do curta-metragem “Selo” está a todo vapor. Com a equipe toda fechada – e num próximo post iremos mencionar um a um –, todos os profissionais já cuidam de suas respectivas responsabilidades.

Toda produção é como uma obra: cada pedreiro tem uma função específica para que a casa possa ser levantada e finalizada. Um trabalho colaborativo, no qual um depende do desempenho do outro.

Estamos muito felizes e contentes com a competente equipe que se formou para este filme. Ao contrário do que muitos pensam, não somos nós que corremos atrás dos profissionais e, sim, os profissionais certos que acabam por se encaixar nas funções necessárias. São os tais deuses do teatro ou do cinema os responsáveis por isso? Talvez. Mas uma coisa é certa: não faríamos “Selo” com qualquer outra equipe que não fosse esta, que hoje trabalha arduamente em meio à criação de conceitos, produção de locações, direção de arte, direção de fotografia, produção de objetos, direção de atores, ensaios, figurinos, visagismo, maquiagem, coisas e coisas...

Abaixo foto de uma planilha de objetos que tem deixado os produtores loucos e mais fotos dos ensaios:

Onde está o amor?

E alguém diz a ela: “Saudade é como fome. Só passa quando se come a presença. Mas, às vezes, a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda.” (Clarice Lispector)

Afinal, quem é ele?

A solidão

Solidão - etimologia do termo: Só, desacompanhado, solitário, único, próprio. Do latim solus. Solipsismo – doutrina filosófica segundo a qual a única realidade do mundo é o próprio eu.

A solidão é algo inerente à condição humana, é constitutivo do ser. Surge com o nascimento e se esvai com a morte. Ser só é diferente de estar sozinho. Todos somos sós. Estar sozinho é a situação onde o outro não está presente. Ser só é semelhante a ser único. Eu sou um, ele é um, você é um. A solidão criativa não traz sofrimento, ela é uma opção de contato com este nosso aspecto constitutivo. Neste contexto é a expressão da nossa unicidade. Segundo Schopenhauer, "solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais".

Infelizmente, não é assim que a protagonista do curta-metragem “Selo” pensa. Ser só, para ela, significa ter sido abandonada, ter deixado de ser amada, ter sido traída e apunhalada, ter sido esquecida... Ah, a solidão...

A mulher diz, em uma das cenas do curta: “Não posso abrir meu guarda-roupa com medo das coisas que ele me deixou. Com medo dos esqueletos que estão guardados lá dentro em algum canto. Quero que o amor morra em mim.”

A solidão está presente na vida de todos nós. Basta sabermos lidar com ela e aprendermos que estar consigo mesmo não é estar só.

Abaixo algumas imagens que estão servindo de referência e inspiração para a linguagem do filme e direção de arte:

Videoclipe: "Tenho Medo"

Paula Bressann é uma cantora talentosíssima, que já trabalhou em alguns projetos com a Desembuxa Entretenimento, lançou seu primeiro CD, “Paula Bressann”, produzido por Fernando Palau e com produção executiva da própria artista (autora também de todas as canções). Como a própria cantora define o trabalho em seu site, "pitadas de eletrônico aliadas a soul e rhythm & blues garantem o suingue. O disco conta com algumas participações especiais, como na faixa "Tenho Medo", balada irresistível que tem a presença iluminada do acordeom de Dominguinhos. "Encounters" tem a participação de Marco Pontes 'Caixote' (pianos e teclados) e "Sujo" (que exala sensualidade e provocação, tanto na letra quanto na envolvente melodia) tem participação especial da cantora Vanessa Jackson."

Nos últimos meses, a cantora se dedicou ao clipe da música “Tenho Medo”. Até um concurso para achar o ator que seria seu par no clipe ela lançou! O concurso foi um sucesso total. A produção do clipe não é da Desembuxa Entretenimento, mas o roteiro foi escrito por Daniel Torrieri Baldi.

Vocês podem acompanhar mais informações sobre o videoclipe e o trabalho da Paula no site www.paulabressann.com. Enquanto isso, duas fotos das gravações: