quarta-feira, 2 de maio de 2012

Um personagem cheio de mistério

Diego Freire, o outro protagonista do curta-metragem “Selo”, é um ator muito talentoso, descoberto por nossa diretora de atores. Dedicado, responsável e muito concentrado, contracenou com a atriz Gabriela Alves no filme. Tentamos descobrir algumas coisas sobre seu personagem, mas ele não quis falar muito... Vejam!


Como surgiu o convite para participar do curta-metragem “Selo”?
Eu fui aluno da Nara Marques que fez a direção de atores do filme. Um dia encontrei com ela no teatro e ela me falou sobre o curta, disse achava que eu tinha a ver com o personagem. Como ela já havia sido minha professora antes, me deu esse voto de confiança, fizemos uma leitura do roteiro juntos e ela sugeriu o meu nome para a Bruna Leonardi, diretora do filme, e para o Daniel Baldi, produtor.

É sua estreia no cinema? Fale um pouco de seus trabalhos anteriores.
Em um filme profissional, sim. Fiz no ano passado um curta-metragem chamado "Martírio", livremente inspirado na obra "Crime e Castigo", de Dostoievski, que foi um trabalho de conclusão de curso de uma turma da FMU. Atualmente estou em cartaz no teatro com o espetáculo "São Paulo Surrealista", dirigido por Marcelo Marcus Fonseca.    

Por que seu personagem é envolvido por um ar de mistério? Tem algo que você possa nos revelar com antecedência?
Meu personagem é uma figura poética do inconsciente, projetada na forma humana. Se eu contar mais do que isso, eu estrago a surpresa! (risos)   

Como foi contracenar com Gabriela Alves? Já se conheciam antes do filme?
Conheci Gabriela Alves graças a esse convite pra fazer o filme. Ela é uma atriz experiente, muito delicada e generosa  que me ajudou muito durante todo o processo de criação das   personagens. Gabriela trabalha com uma paixão inspiradora e fazer todo processo junto com ela foi muito importante, todos os nossos exercícios foram muito bem sucedidos, fiquei muito orgulhoso de tudo!    

Qual o seu processo de construção do personagem? Que tipo de preparação você fez?
Na construção das personagens, o auxilio da Nara Marques foi fundamental, fizemos várias leituras do roteiro e discutimos bastante as motivações e essências dos personagens. Depois, passamos aos exercícios de improviso e expressão corporal, sempre focados nas intenções das personagens. Alguns exercícios foram feitos na própria locação do filme, o que nos deu maior segurança durante as gravações.  

Já assistiu alguma coisa do filme? Quais suas expectativas?
Não vi nada do filme, nem durante as gravações, mas recebi fotos lindas da Bruna. Sei que todos os envolvidos são muito talentosos e tenho certeza que o resultado disso será um filme muito bonito e cheio de poesia.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário